sexta-feira, 5 de agosto de 2011



A gente finge que arruma o guarda-roupa, arruma o quarto, arruma a bagunça. Tira aquele tanto de coisa que não serve, porque ocupar espaço com coisas velhas não dá. As coisas novas querem entrar, tanta coisa bonita nas lojas por aí. Mas a gente nunca tira tudo. Sempre as esconde aqui, esconde ali, finge para si mesmo que ainda serve. A gente sabe. Que tá curta, pequeno, apertado. É que a gente queria tanto. Tanto.
Acredito que arrumar a bagunça da vida é como arrumar a bagunça do quarto. Tirar tudo, rever roupas e sapatos, experimentar e ver o que ainda serve, jogar fora algumas coisas, outras separar para doação. Isso pode servir melhor para outra pessoa. Hora de deixar ir. Alguém precisa mais do que você. Se livrar. Deixar pra trás. Algumas coisas não servem mais. Você sabe. Chega. Porque guardar roupa velha dentro da gaveta é como ocupar o coração com alguém que não lhe serve. Perda de espaço, tempo, paciência e sentimento. Tem tanta gente interessante por aí querendo entrar. Deixa. Deixa entrar: na vida, no coração, na cabeça.

domingo, 24 de abril de 2011

Pensamento solto de domingo de Páscoa...

Há dois mil anos, um Homem veio ao mundo disposto a ser o maior exemplo de amor e verdade que a humanidade conheceria.
Sua proposta de vida não foi entendida por muitos e então, condenaram este Homem e crucificaram-no, ignorando todos os seus propósitos de um mundo melhor. Por três dias, o sol se recusou a brilhar, a lua se negou a iluminar a Terra, até que no terceiro dia algo aconteceu... Houve a ressurreição!

A Páscoa existe para nos lembrar deste espetáculo inigualável chamado ressurreição.
Ressurreição do sorriso...
Ressurreição da alegria de viver...
Ressurreição do amor...
Ressurreição da amizade...
Ressurreição da vontade de ser feliz...

Ressurreição dos sonhos, das lembranças e de uma verdade que está acima dos ovos de chocolate ou até dos coelhinhos: Jesus morreu, mas ressuscitou e fez isso somente para nos ensinar a matar os nossos piores defeitos e ressuscitar as maiores virtudes no íntimo de nossos corações.

Que esta seja a verdade da sua Páscoa!!

sábado, 16 de abril de 2011

Acima de tudo



PRINCÍPIOS SÃO COMO GOSTOS: cada um tem os seus, frutos da própria história. Ao compará-los, podemos concordar, nos reconhecer, admirá-los - ou nada disso. Independentemente de quais sejam, conhecê-los é um exercício de sobrevivência. A vida não é um filme em que a diferença entre certo e errado é sempre óbvia. Há muitas possibilidades, que, não raro, nos deixam perdidos. Para isso, enfim, servem os valores: ao entendermos sua influência e aceitarmos a responsabilidade de defendê-los, ficamos mais seguros de quem somos e do nosso caminho.
Mas esse (quase) nunca é um aprendizado fácil.
Minha primeira grande lição sobre princípios foi lá pela 5ª série. De repente, os pais dos meus colegas começaram a oferecer prêmios às boas notas dos filhos. Ou nem tão boas assim - se passasse de ano estava bom. (No fim do colégio, valia carro.) A prória escola estimulava a meritocracia material: aos melhores alunos do bimestre, distribuía medalhas douradas e caixas de bombom.
Ganhei muitas dessas. Mas prêmio em casa? Até tentei. Chegava com o boletim coalhado de notas 10, e comentava como quem não quer nada: "Sabe, o fulano vai ganhar uma viagem só porque tirou 8...."
E meus pais respondiam sem piscar: "Não fez nada além da sua obrigação. E fez por você, não por nós."
Às vezes era frustrante. Fui entender depois - e hoje agradeço. Estudar era nosso compromisso, e notas altas, o caminho para chegar à universidade. Se minha dedicação dependesse da recompensa, eu agiria pelo interesse material, não pelo valor da educação. Não era o que eles queriam. Honrar nossos princípios teria de ser minha escolha natural: sem cobranças nem expectativas. Sem questionar nem lamentar. Por mim e por mais ninguém.
Precisei crescer para apreciar essa sabedoria. E entender que a pressão não precisa enfraquecer nossos princípios. Ao contrário: é na oportunidade de reafirmá-los diante dos outros que ficamos mais fortes.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

domingo, 9 de janeiro de 2011

Janeiro a 1000!



Curso e show na Casa de Teatro! O curso é dirigido à profissionais e amadores, com turma reduzida a no máximo 12 alunos. Vamos trabalhar interpretação e técnicas de emissão vocal para canto, sem restrição de estilo. Também vamos exercitar um pouco da voz amplificada, usando microfone, aprendendo o básico sobre equalização e amplificação. Informações sobre valor, local, etc. tu encontras aqui: http://www.casadeteatropoa.com.br/cursos/ O show é uma parceria com um baaaiita cantora (e, na minha modesta opinião, ator) Ricardo Barpp. Nós fomos colegas na ópera do Nico Nicolaiewsky, "As 7 caras da Verdade", onde nos conhecemos e começamos a "inventar" esses duetos e outras canções interpretadas em parceria. Vamos apresentar clássicos da MPB (como “Samba em Prelúdio”, de Vinícius e Tom Jobim e “O meu amor”, de Chico Buarque), do jazz (“They Can´t take that away from me”, dos irmãos Gershwin), rocks (“Candy”, de Iggy Pop e “Dancing with myself” de Billy Idol) além de pérolas da música brega internacional (a versão original em espanhol “Pega la vuelta”, de Pimpinella e “Va todo al ganador”, cover latino de “The winner takes it all” de ABBA).

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011



"O medo aprisiona, a fé liberta.
O medo paralisa, a fé dá poder.
O medo desanima, a fé encoraja.
O medo debilita, a fé cura.
O medo torna inútil, a fé torna útil."