quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Coisas de filme que eu gostaria de fazer.

Trocar a cor do cabelo apenas passando a mão nele (Witchcraft), pedalar até levantar vôo (E.T.), beijar o Colin Firth (Bridget Jones), entrar dentro de um livro (Neverending Story), voltar ao passado (Peggy Sue), ir ao futuro (Back to the Future), passar um dia pirando muito na cidade com meus melhores amigos (Ferris Bueller’s day off), ser linda e ryca (Clueless), voltar ao segundo grau e fazer tudo diferente (Never Been Kissed), estar no segundo grau e matar todo mundo (Carrie), ter a Cher como mãe (Mermaids), ser Scarlett O’Hara (Gone with the Wind), ter o elixir da vida eterna (Death Becomes Her), comer bolo vestida de renda chantilly (Marie Antoinette), pegar Harrison Ford na sua melhor fase (Star Wars), entrar no pensamento de outra pessoa (Being John Malkovich), comer tomates verdes fritos no Whistlestop café (Green Fried Tomatoes), ter um professor realmente inspirador (Dead Poets Society), encher a cara dos inimigo tudo de porrada (Karate Kid), salvar um monte de pessoas (Schindler’s List), apagar coisas e pessoas da minha memória (Eternal Shine of the Spotless Mind), estar grávida de João Carlos Prestes e ter o filho no Brasil (Olga).

they’ll forgive anything but greatness

E aí chega o dia em que você precisa aceitar a real: que a sua melhor forma de ganhar certas discussões é se retirando delas. Os seus argumentos podem até ser melhores, só que eles não convencem. Nem sempre a verdade é convincente. E nessa hora, para poupar tempo, retórica e economizar humilhação, você pega o seu banquinho e sai de fininho. Esperando que notem porque, de certa maneira, aí está a sua única vitória possível. Mas você sabe que não vão notar a sua ausência. Até porque talvez você já estivesse ausente sem perceber. Talvez seus interlocutores tenham saído antes, muito antes de você se dar conta de que não havia mais discussão alguma e você esteve falando sozinho esse tempo todo.